Esta corrente de pensamento visualiza a organização como uma construção social que estrutura e possibiita a ação coletiva; uma solução adotada pelos homens para resolver os problemas que os afetam e para garantir o funcionamento e regulação da sociedade.
A organização possui duas características dominantes: de um lado, ajusta as ações de indivíduos a um contexto que viabiliza a ação coletiva( cooperação ) dos mesmos e, por outro lado, é um sistema simultaneamente aberto( para fazer permutas e comunicar-se com o ambiente ) e fechado ( para preservar sua autonomia e identidade própria).
Ao considerar a relação partes x todo, a organização é entendida como um todo que funciona como tal em virtude dos elementos que o constituem e, ao mesmo tempo , é mais ou menos que a soma das partes, apresentando ganhos e perdas em decorrência da função dessas partes.
Esta escola considera inevitável o surgimento e a existência de contradições e conflitos das partes entre si e das partes com o todo, cabendo , diante disso, encarar a vida organizacional como uma permanente administração de conflitos , negociações e pactos entre partes e destas com o todo. Neste sentido, a maneira adequada de obter a contribuição dos participantes em relação aos objetivos da organização é pela negociação , implícita ou explícita, com os diversos participantes ( indivíduos ou grupos) dessa organização, a partir do reconhecimento de que cada indivíduo desenvolve - no seu âmbito de ação - estratégias para a manutenção ou ampliação de suas margens de liberdade e poder de influenciação e barganha.
Considera-se, por outro lado, que o poder é inerente a qualquer ação coletiva e sua "concentração" ou "distribuição" depende do domínio que cada pessoa ou grupo envolvido detém das fontes de incerteza vitais para a organização, como: (I) o conhecimento técnico; (II) o relacionamento organização x ambiente; (III) o controle das comunicações e fluxos de informações ; e (IV) a autoridade decorrente das regras e normas prevalentes.
Ademais, como construção social, cada organização é uma solução específica que determinados agentes criam com seus recursos e capacidade para resolver os problemas da ação coletiva . Desse modo, cada organização tem sua racionalidade própria, inerente e intransferível ,sendo precipitado questioná-la ' a priori".
A mudança organizacional, nesse caso, é um processo complexo de negociação e aprendizagem coletiva, através do qual os seus membros aprendem em conjunto, inventam e negociam/fixam os novos modos de realizar a ação coletiva.
Em síntese: a organização não é, nem pode ser, como uma máquina, que possui um comportamento determinado e perfeitamente previsível. Pelo contrário, a organização é uma construção coletiva, um processo social vivo que está em movimento, Este processo operado por pessoas que sempre possuem alguma autonomia, comporta contradições e incertezas que são inerentes à própria natureza do fenômeno organizacional.
É deste ponto de vista que visualizamos a organização do presente/futuro.
A organização possui duas características dominantes: de um lado, ajusta as ações de indivíduos a um contexto que viabiliza a ação coletiva( cooperação ) dos mesmos e, por outro lado, é um sistema simultaneamente aberto( para fazer permutas e comunicar-se com o ambiente ) e fechado ( para preservar sua autonomia e identidade própria).
Ao considerar a relação partes x todo, a organização é entendida como um todo que funciona como tal em virtude dos elementos que o constituem e, ao mesmo tempo , é mais ou menos que a soma das partes, apresentando ganhos e perdas em decorrência da função dessas partes.
Esta escola considera inevitável o surgimento e a existência de contradições e conflitos das partes entre si e das partes com o todo, cabendo , diante disso, encarar a vida organizacional como uma permanente administração de conflitos , negociações e pactos entre partes e destas com o todo. Neste sentido, a maneira adequada de obter a contribuição dos participantes em relação aos objetivos da organização é pela negociação , implícita ou explícita, com os diversos participantes ( indivíduos ou grupos) dessa organização, a partir do reconhecimento de que cada indivíduo desenvolve - no seu âmbito de ação - estratégias para a manutenção ou ampliação de suas margens de liberdade e poder de influenciação e barganha.
Considera-se, por outro lado, que o poder é inerente a qualquer ação coletiva e sua "concentração" ou "distribuição" depende do domínio que cada pessoa ou grupo envolvido detém das fontes de incerteza vitais para a organização, como: (I) o conhecimento técnico; (II) o relacionamento organização x ambiente; (III) o controle das comunicações e fluxos de informações ; e (IV) a autoridade decorrente das regras e normas prevalentes.
Ademais, como construção social, cada organização é uma solução específica que determinados agentes criam com seus recursos e capacidade para resolver os problemas da ação coletiva . Desse modo, cada organização tem sua racionalidade própria, inerente e intransferível ,sendo precipitado questioná-la ' a priori".
A mudança organizacional, nesse caso, é um processo complexo de negociação e aprendizagem coletiva, através do qual os seus membros aprendem em conjunto, inventam e negociam/fixam os novos modos de realizar a ação coletiva.
Em síntese: a organização não é, nem pode ser, como uma máquina, que possui um comportamento determinado e perfeitamente previsível. Pelo contrário, a organização é uma construção coletiva, um processo social vivo que está em movimento, Este processo operado por pessoas que sempre possuem alguma autonomia, comporta contradições e incertezas que são inerentes à própria natureza do fenômeno organizacional.
É deste ponto de vista que visualizamos a organização do presente/futuro.
10 comentários:
A organização se resulta em pessoas e recursos reunidos em torno de objetivos em partes comuns,sendo elas complexas ou simples,estatais ou privadas,com ou sem intuito de lucro,formais ou informais. De qualquer forma ,seja qual for o tipo e o porte da organização,ela precisa ser administrada para poder atender aos seus objetivos,havendo divisões de funções na instituição,tendo um conjunto de habilidades relativas em vários aspectos dentro da organização.
CLÁUDIA BORGES GC1N
A abordagem contingencial conclui que os fatores ambiente e tecnologia são fundamentais para o equilíbrio e ponderação dentro das organizações, podendo tais aspectos atuarem como oportunidade ou restrições que influenciam a estrutura e os processos internos da organização e que tais fatores devem ser constantemente identificados, especificados e reformulados para uma Administração equilibrada e de acordo com seu objetivo alcançado. Todo e qualquer sistema social deve ser estudado em termos de manutenção,alcance de metas, adaptabilidade e integração, ou melhor, em termos dos meios que utiliza para satisfazer esses imperativos funcionais. Tal afirmação implica a observação de que o funcionalismo é altamente abrangente,pretendendo explicar através de um grande aparato conceitual toda a enorme
variedade de sistemas sociais existentes numa organização.
ALEXANDER RODRIGUES GC1N
A organização é expressão concreta do trabalho humano, portanto reflexo da relações sociais, condição sine qua non da sociedade. A dialética (tese, a antítese e a síntese)nos mostra que a todo instante essa triáde está presente em qualquer aspecto da vida, são exatamente nas contradições que ocorrem as mudanças, a história demonstra que é natural o ser humano buscar o equilíbrio, porém é cruel o processo de transição de uma condição inferior para outra superior. A economia tem apresentado não é de hoje, grandes problemas que vem repercultindo nas organizações, como: concentração de capitais; um montante circulante de moeda muitas vezes superior para a movimentação da quantidade de produtos; uma evolução natural do desenvolvimento tecnológico decorrente do conhecimento humano, e não precisa ser inteligente para observar que a produtividade é infinitamente maior e esse desenvolvimento é inerente a competição, consequentimente temos uma diminuição do valor humano na produção dos produtos e naturalmente uma diminuição do valor social, se observarmos existem setores da economia que praticamente produzem sem o trabalho do homem, no entando, esses setores apresentam uma concentração de capitais expressivos, decorrentes de setores da economia que produzem valor social e possibilitam a aquisição desses produtos, entre outros problemas temos, a questão política é seus interesses, enfraquecendo os estados nacionais.Os elementos em um sistema estão dinamicamente relacionados entre si, portando são essas condições e muitos outros fatores objetivos que foram produzidos pelos interesses das própias organizações, afetando seu desenvolveimento e sustentabilidade direta ou indiretamente, no entanto, as organizações como construção social e determinantes na manuteção coletiva da sociedade, necessitam urgente refletir sobre o modelo administrativo, econômico, político e social, pois todos estão no mesmo barco, sociedade e organização. Mauro,Gc 2011.1
É preciso que o ambiente e as pessoas caminhem em sintonia para que haja progresso. Quem mantem a empresa viva no mercado, são os funcionários e não apenas os dirigentes.
Toda organização é composta por pessoas, e estas são o maior patrimônio dela, pois independente do tipo ou porte uma empresa precisa ser administrada e com a finalidade de atender as necessidades e objetivos de seus consumidores. É necessário que este ambiente seja harmoniozo tanto entre funcionários como dirigentes para que juntos possam, contribuir para o crescimento da organização. Anderson Lessa GC1N
Neste caso, a mudança da gestão engloba um comportamento social. O modelo acima citado sugere, de certa forma, a implantação de princípios socialistas, o que demanda uma completa adaptação – todos têm tarefas, todos têm direitos e vivem pelo bem comum, pelo desenvolvimento de um todo. Não se busca crescimento pessoal, não se busca uma promoção do seu cargo, foca-se apenas no todo, no coletivo. Parece perfeito, mas tendo em vista que tratam-se de seres humanos, que têm virtudes e fraquezas, é sempre difícil unir todos numa só ideologia.
Thiago Guimarães GC 1N
Acredito que a mudança da gestão engloba um comportamento social. O modelo acima citado sugere, de certa forma, a implantação de princípios socialistas, o que demanda uma completa adaptação – todos têm tarefas, todos têm direitos e vivem pelo bem comum, pelo desenvolvimento de um todo. Não se busca crescimento pessoal, não se busca uma promoção do seu cargo, foca-se apenas no todo, no coletivo. Parece perfeito, mas tendo em vista que tratam-se de seres humanos, que têm virtudes e fraquezas, é sempre difícil unir todos numa só ideologia.
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