14 de abr. de 2012

RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO DO GERENTE DE PROJETOS


Retorno sobre o Investimento do Gerente de Projetos

Talvez você - como eu - já tenha notado que os empresários profissionais estão cada vez mais pragmáticos, reavaliando constantemente seus investimentos, procurando explorá-los da melhor forma possível. Faz sentido, na realidade de oportunidades globalizadas, onde o retorno sobre o investimento é um dos indicadores mais relevantes.
Em uma destas ocasiões, com um grupo de executivos, surgiu uma avaliação sobre a necessidade ou não de um gerente para aquele projeto. "Para que?!?", diziam, "... qual a sua finalidade? Qual a sua contribuição? Será que o custo deste profissional na equipe se justificaria?"
Percebi que, no meu paradigma, as respostas eram óbvias. No entanto, para aquele grupo de diretores, nem tanto. Imaginei que se acontecia com eles, pode estar acontecendo em outras organizações, de forma que escolhi o tema para este Ponto de Vista.
Inicialmente, vejamos os fatos. Em uma recente pesquisa apurada em uma organização da NASA, com uma amostra de trinta projetos, ficou evidentes que quanto menos se investiu em planejamento, maior foi o risco de estourar o orçamento, em duas ou até três vezes o valor inicial.
Sabemos que o Retorno sobre o Investimento é a relação entre os benefícios que obtemos (lucro líquido), Quantitativos e Qualitativos, e o custo ou esforço requerido (investimento).
Portanto, em termos quantitativos, se realizarmos o investimento de uma pequena parcela para custos administrativos do projeto - digamos 20% - que nos asegura mante-lo na trilha correta, evitando extrapolar o orçamento em até, digamos, 200%, então nosso RSI (Retorno Sobre o Investimento) será de 200/20=10 vezes.
No entanto, a contribuição do gerente de projetos fica ainda mais evidente se enxergamos além dos números, e observamos os retornos qualitativos que o mesmo propicia para a organização. Em nossa visão, durante os processos, o gerente agrega valor ao projeto através das seguintes atividades:

Processo de Iniciação:

  • Aceita o desafio;
  • Acredita e levanta a bandeira do projeto;
  • Vende a proposta.

    Processo de Planejamento:
  • Cria uma estratégia;
  • Forma e integra a equipe;
  • Interage com diversos interessados;
  • Coordena a documentação (mensagem);
  • Antecipa possíveis riscos e as ações contingênciais.

    Processo de Execução:
  • Designa recursos às atividades;
  • Orienta as ações;
  • Motiva as pessoas;
  • Treina e aperfeiçoa as qualificações;
  • Determina o ritmo de trabalho.

    Processo de Controle:
  • Acompanha o progresso e os custos;
  • Controla a qualidade;
  • Corrige os desvios;
  • Minimiza os riscos.

    Processo de Encerramento:
  • Repassa e sintetiza as lições aprendidas;
  • Comemora os resultados com a equipe;
  • Compartilha o aprendizado com a sociedade.

Além disso, durante todos estes processos do projeto, seu gerente também está promovendo comunicação, encaminhando negociações, administrando conflitos, analisando problemas e tomando decisões.
Aliás, segundo as experiências que conhecemos, para o profissional que exerce esta atividade, o retorno também tem sido estimulante. Existe uma demanda crescente no mercado de trabalho para este profissional, alinhada às tendências de mudanças, investimentos e globalização que estamos assistindo.
Em síntese, nosso ponto de vista é que a atuação do gerente de projetos pavimenta o caminho que a visão estabeleceu, assegurando o sucesso do empreendimento, o que representa um excelente retorno sobre o investimento para todos os envolvidos. Pense nisso.


Daniel Georges Jehlen Gasnier,
Consultor da IMAM Consultoria Ltda., de São Paulo.
Tel. (0--11) 5575 1400 imam@imam.com.br

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