5 de mai. de 2012

O PODER

     Aparentemente. existe pouca necessidade de se refletir sobre o significado do poder. Sabemos que através dos tempos o poder está ligado  a majestade e a glória, bem como no louvor bíblico ao ser Supremo. Segundo Bernard Russell: "o poder juntamente com a glória, permanece como a mais alta aspiração da humanidade."
     " Dos infinitos desejos do homem, os principais são os desejos de poder e a glória." Pawer: A New Social Analysis(N.York W.W. Norton, 1938),p.11.
     Os políticos na sua maioria sempre fazem referência ao poder. os presidentes, primeiros-ministros, têm poderes ou sentem que são insuficientes.Nas reportagens da imprensa escrita, falada e televisada, sempre aparece a conotação que certos e determinados políticos estão adquirindo ou perdendo poder. Comenta-se, inclusive,  que as grandes empresas e os sindicatos são poderosos e que as multinacionais são perigosamente poderosas. Também, os diretores de jornais, os chefes de redes de rádio-televisão, os locutores inteligentes e desinibidos, editores, colunistas e comentaristass( inclusive de futebol) exercem um poder efetivo.
     Os Estados Unidos um vasto e importante país, como também a Rússia, chamam a atenção geral pelo seu poder; eles são as grandes potências, as superpotências. A Inglaterra, outrora também uma grande potência, já não é poderosa. Sabemos que nos últimos tempos os Estados Unidos vêm perdendo parte do seu poder industrial para a Alemanha e o Japão. Assim, por mais diversamente que a palavra seja usada, supõe-se  que todos saibam o que ela significa.
     Max Weber, o sociólogo e cientista político alemão(1864-1920), satisfez-se com uma definição próxima à compreensão cotidiana: poder é "a possibilidade de alguém impor a sua vontade sobre o comportamento de outras pessoas."Quanto maior a capacidade de impor tal vontade e atingir  o correspondente objetivo, maior  o poder. E pelo fato de possuir o poder, um significado tão ligado a compreensão comum, que a palavra  é utilizada  tão frequentemente sem necessidade de definição.
     Há três instrumentos para manejar o poder  ou exercê-lo. Por trás destes três instrumentos para o exercício do poder, estão as três fontes do poder, isto é,  os atributos ou instituições  que distinguem os que detém  o poder  daqueles que se submetem a ele.As três fontes do poder são: a personalidade, a propriedade(onde se inclui a renda) e a organização.
     Vamos explicar, resumidamente, os três intrumentos para o exercício do poder como as suas fontes;
          PODER CONDIGNO E PODER COMPENSATÓRIO
     A diferença entre poder condigno e o poder compensatório é a diferença entre a recompensa negativa e a positiva. O poder condigno esmaga o indivíduo com algo doloroso, físico ou emocionalmente, para fazê-lo renunciar às suas preferências para evitar o sofrimento. Enquanto o poder compensatório oferece ao indivíduo uma recompensa ou um pagamento suficientemente vantajoso ou agradável para que renuncie a sua própria preferência e, em troca, busque a recompensa.
     O exercício tanto do poder condigno como do compensatório é regulado conforme  a urgência, amplitude,  importância e dificuldade  da submissão pretendida.
     A graduação adequada da punição condigna  e retribuição compensatória figura  entre as questões  mais discutidas  na sociedade moderna, gerando comentários e controversias. Assim, a punição de um assassino é compatível com os resultados almejados? E  a dos acusados de traição e corrupção? A penalidade  para aqueles que não se submetem à norma pública sobre o uso da maconha, cocaina, etc.? E os salários sao excessivos  para os gerentes  que se submetem aos propósitos das empresas? Existe alguma compatibilidade  salarial  daqueles que trabalham com ruido e sujeira  na linha de produção? E os que servem a organização pública - que se submentem aos propósitos do Estado - estão sendo pagos  adequada ou excessivamente, face  a seus colegas em posições equivalentes na empresa privada? Que dizer dos soldados cuja submissão é obtida  em parte  pelo soldo, e em parte por medidas condignas se demonstrarem  pouco entusiasmo e covardia  em combate, e em parte por um poderoso condicionamento social a ser examinado. A fascinação  pelo tema do poder reside no número de opções  que ele abre  sobre a vida cotidiana.
     Em todas as sociedades modernas, uma linha bem nítida  é traçada  entre o poder compensatório e o poder condigno. A coerção compensatória é mais civilizada e compatível com a liberdade  e a dignidade do indivíduo do que a coerção condigna. Fundamental para o poder condigno  e para o poder compensatório, é a relação  entre a recompensa  oferecida ou a punição  acertada e a submissão obtida. O operário de uma linha de produção não ficaria  muito tempo  no serviço sem pagamento, nem se submeteria  a fazer horas extras sem um pagamento suplementar. O criminoso potencial é dissuadido pela ameaça  de uma punição a qual estará sujeito. O motorista respeita as leis do trânsito por causa das multas que pode sofrer.Mas em todos esses casos e em muitos outros, está presente um incentivo a submissão, que é um forma de comportamento adequado, prestigiado, aceito ou decente. Assim, se trabalha  porque  é o que se deve fazer. A vida  não deve ser desperdiçada, nem o tempo ser gasto em ociosidade.
     A dificuldade para se compreender o poder é a ausência de casos puros. Existe uma mistura  com a imposição condigna ou compensatória do poder e a submissão  que advém,  porque o indivíduo acredita  ou foi persuadido  de que é  o melhor caminho para ele obedecer. Isto é proveniente da convicção, da crença  e da sua importância. Da mesma forma o desenvolvimento sócio-econômico impeliu a sociedade da imposição física condigna do poder  para a retribuição pecuniária compen
satória, e, atualmente, está levando-a  a confiar  cada vez mais no poder condicionado.
          PODER CONDICIONADO
     Em contra posição  ao poder condigno e compensátorio, o poder condicionado é subjetivo. Nem os que exercem, nem os que se sujeitam a ele estão, necessariamentel, cientes  de que ele está sendo exercido.
     A aceitação da autoridade, a obediência a vontade alheia, se constitui na preferência  daqueles que se submetem. Esta preferência pode ser cultivada, tanto pela persuasão como pela educação. Este se constitui no condicionamento explícito. Ou pode ser estabelecido pela própria cultura , isto é, a submissão  é considerada normal ou tradicionalmente correta. Este é o condicionamento implícito.
     Convém salientar que, não existe  uma separação nítida  entre um e outro; assim, o consicionamento explícito pode gradativamente transformar-se em implícito. Para clarear mais essas idéias basta citar os meios que os homens  no passado e, também, no presente, têm exercido  o poder  sobre as mulheres.Uma parcela desse poder masculino deve ser atribuida  ao maior  acesso do homem ao poder condigno em vista de sua força física frente a uma esposa fisicamente mais fraca  e por natureza mais dócil. Aliado a isso a eficácia  do poder compensatório, da recompensa por meio de jóias, moradia, vida social, divertimentos, viagens, boa alimentação, etc.. Assim, essas recompensas  têm a utilidade de assegurar a concordância da mulher a vontade masculina.
     Fazendo uma reflexão, o poder masculino e a submissão feminina  tem dependido desde tempos remotos  da crença de que é uma  ordem natural das coisas. Tudo isso foi um produto de uma educação  específica, tanto nas escola  como pela Igreja - este era o papel adequado das mulheres  na ordem social e em relação à família. Nos fins do Século XX os cursos universitários  ensinavam  às mulheres  as artes  do lar, economia doméstica, trabalhos manuais, etc..
     Entretanto, apenas parte  da subordinação das mulheres era obtida pela instrução  específica, isto é, pelo condicionamento explícito. A outra parte , a maior, era e ainda é, obtida pela aceitação que a comunidade e a cultura tem considerado como correto e virtuoso. O grande sociólogo alemão Max Weber expressou que "é uma relação patrimonial estabelecida entre o governante e o governado."Este é o condicionamento implícito, uma força poderosa.
     Nessa abordagem sobre  a submissão condicionada feminina existe  uma literatura vasta e repetitiva.  O importante é perceber que esse poder exercido pelos homens  em relação as mulheres vem das crenças e como prova disso, está  o atual esforço de emancipação das mulheres  através do movimento feminista, diminuindo sobremaneira, o poder condigno exercido pelos homens. Como exemplo disto temos, agora no Brasil, a Lei Maria da Penha que, gradativamente, vem reduzindo o poder condigno, inclusive, com prisão.
     Também, a sociedade comtemporânea tem procurado reduzir  o poder compensatório exercido pelos homens, mediante  o incremento de oportunidade de emprego fora do lar  para mulheres  e as denúncias  de discriminação que mantém as mulheres  em cargos  inferiores  mesmo tendo capacidade técnica superior.
     Ao abordar o domínio masculino, tenho o objetivo  de alertar que esse domínio se aplica  às outras manifestações de poder,Assim, o poder da Igreja, por exemplo, era outrora mantido pelo acesso a punição condigna , tanto  nesse como no outro mundo. A história  relata  as ações condignas  da contrareforma  exercida pela Igreja. Exercia ainda, poder compensatório através de benefícios conferidos. Mas  seu poder dependia  e depende  hoje da crença. Assim, a Igreja dirigiu seus esforços para instalar e consolidar essa crença.
     No campo militar acontece a mesma coisa; o raciocínio é idêntico. Atualmente, existe uma aceitação, quase unânime, que os bons soldados têm um compromisso com a causa pela qual lutam. E disposição para enfrentar a morte ou mutilação exige um moral elevado que provém da crença. Os mercenários, motivados pelo poder compensatório ou os soldados  despreparados, sem treinamento, motivados só pelo poder condigno,sempre foram e são considerados  guerreiros de segunda categoria.( A Legião Estrangeira  é um caso a parte que futuramente irei abordar).
     Em muitos países, principalmente na America Latina,  o poder compensatório ainda persiste sob várias formas - distribuição  de cargos, convites para viagens com ministros, honrarias, concessão de contratos públicos, programas como a Fome Zero, Bolsa Escola, Bolsa Família , etc., do atual Governo brasileiro. Entretanto, como ocorre com a religião e as forças armadas, o poder  condicionado é muito mais importante. A maioria dos políticos modernos cultivam  a crença. O poder político consiste basicamente em poder condicionado.
     Na vida econômica  o poder condicionado tem grande significação. O trabalhador só reage  ao poder compensatório; na ausência deste não trabalha. Entretanto, quase todas as tarefas desempenhadas  pelo empregado. exceto as repetitivas e estafantes, o mesmo se orgulha do seu trabalho e se auto-realiza  se  o seu cargo é enriquecido, principlamente se o indivíduo ascende na hierarquia da grande empresa. A remuneração ainda é uma grande motivação, mas os propósitos da empresa estão profundamente incorporados  a sua crença  e têm uma força independente. Então, a crença nos propósitos e objetivos da empresa, faz  o trabalhador orgulha-se de realmente acreditar naquilo que está fazendo. Assim, crê que tais objetivos são bons e corretos, faz com que essa crença seja a manifestação eficaz  do poder condicionado.
          AS FONTES DO PODER
     São três as fontes  que dão acesso ao poder condigno,compensatório e condicionado: a personalidade, a propriedade e a organização.
          A PERSONALIDADE
     Primeiramente,é preciso dizer que as três fontes do poder  aparecem quase sempre combinadas. A personalidade  é muito influenciada pela propriedade e vice-versa, como também recebe força da organização.
     Cada uma das três fontes do poder tem uma relação estreita e não exclusiva com um instrumento específico de imposição. A organização esta associada ao poder condicionado; a propriedade ao poder compensatório; e a personalidade ao poder condigno.
     É através da personalidade que se consegue conquistar a crença e a submissão de outros. O cometário político da atualidade tem forte tendência a exagerar o papel da personalidade no exercício do poder. É um erro histórico, muitos líderes, de Moises a Marx, a Hitler, a Stalin, a Winston Churchill e Roosevelt, tiveram habilidade para subjugar outros a seu propósito. Suas personalidades lhes proposionaram  acesso ao poder  condigno, compensatório e condicionado. Foram nas suas épocas homenageados e admirados. Então,  o que deveria ser atribuido à propriedade ou à organização que os apoiavam era assim creditado às suas personalidades. Portanto, é da natureza social dramatizar o papel da personalidade. Existe um empenho social em procurar ligação com aqueles tidos como poderosos. É muito apreciado por aqueles  que a recebem e, em consequência, políticos, autoridades públicas, jornalistas da impresnsa falada, escrita e televisada, cultivam uma aparência respeitável que sugere poder. Nos trajes, nas maneiras, e no comportamento geral, apresentam uma bem estudada aparência de liderança e comando. Em suma: O resultado é bastante convincente. Os comícios,plateias e aplausos tendem a uma compreensão equivocada  da personalidade como fonte de poder. Segundo John Kenneth Galbraith: "A palavra líder, na sua acepção comum, é ambígua e deveria ser entendida com tal. O líder  pode ser exímio na arte de conquistar a submissão de outros a seus propósitos. Mas na interpretação cotidiana, nos mais das vezes é apenas um perito em identificar  para a multidão os próprios objetivos dela."
        A PROPRIEDADE
     Das três fonte do poder, a propriedade é a mais incisiva e direta. Sua posse dá acesso ao exercício do poder. Para os socialistas, a propriedade era e continua sendo a fonte não só decisiva mas única do poder.O argumento que mantinha e mantém coeso o Sistema Capitalista. " A teoria dos comunistas  pode ser resumida em uma só frase: Abolição da propriedade privada."
     A riqueza  não dá  mais acesso automático ao poder condicionado. Atualmente, os ricos buscam a influência  através da contratasção de firmas especializadas em relações públicas e publicidade a fim de conquistarem outros para suas crenças, ou financiam um político ou comitê político que transmita  as suas idéias, ou eles próprios entram na política, utilizando-se  de seus bens  para persuadir os eleitores(não é compra de votos). O condicionamento social  assim adquirido é a mais visível manifestação atual do poder proveniente da propriedade.
     A propriedade através do poder compensatório, obtém a submissão diária de milhões de trabalhadores. Ajuda a obter  esforço, como a crença, daqueles que dirigem os grandes empreendimentos econômicos. Apesar da propriedade ter se rendido a organização, como principal fonte de poder, não deve ser ignorada.
          A ORGANIZAÇÃO
     Nos tempos modernos a organização é a mais importante das três fontes do poder.Obviamente, a organização para ter eficácia e eficiência no exercício do poder é associada à propriedade e, em maior ou menor gráu, à personalidade.
     Primeiramente,  para compreender o exercício do poder pela organização, é mister defini-la. Assim, organização é segundo Maximiano(1992), "uma combinação de esforços individuais que tem  por finalidade realizar propósitos coletivos." Seus participantes  submetem-se  aos objetivos da organização visando um objetivo comum que, consiste na submissão de pessoas ou grupos externos à organização. Dentro deste contexto, a organização abrange uma diversidade enorme de associações  e de gráus de submissão interna e externa. Portanto, um exército é uma organização sólida e estruturada internamente, definindo a cada membro seu respectivo lugar e autoridade; exige um nível de obediência às normas internas altamente elevado, isto é, a submissão total ao poder interno.
     Um partido político brasileiro também é uma organização. Entretanto,  a estrutura interna está delineada fragilmente, como qualquer submissão de seus membros aos propósitos da organização, que têm objetivos diversificados(observamos isso na dissidência do PMDB).A submissão externa que o partido detém como organização é indecisa e superficial.
     Uma empresa é uma organização, e exige  um alto gráu de submissão interna; mas, em comparação com um partido político, numa escala bem mais restrita no que tange aos objetivos; e, suas atividades ligadas a produção e vendas de bens ou serviços, visa a submissão externa sob a forma de aquisição e uso desses bens e serviços pelos seus clientes. Busca,ainda, a submissão do governo aos seus propósitos.
     O governo é uma organização, impõe submissão interna  a seus membros de forma diversificada para as mais variadas finalidades externas. A submissão externa é diluida  por várias áreas do governo, pois a submissão é mais branda; como exemplo disto temos as transgressões  às leis do trânsito.
     Na realidade, a organização baseia-se  em normas abrangentes e coerentes. A organização pode ter acesso ao poder condigno, ao poder compensatório, em associação com a propriedade e, princippalmente, em sua concepção moderna, a organização tem acesso  ao poder condicionado. É para exercer o poder condicionado que a maioria das organizações são criadas.
     Existe uma simetria bimodal: obtem-se a submissão externa aos propósitos da organização quando se conquista a submissão interna. A força da organização no ambiente externo depende da profundidade e firmeza da submissão interna.
     Covém salientar que existe uma associação entre o poder de uma organização e a quantidade e variedade de metas  às quais busca submissão. Assim, quanto maior forem  os propósitos  e objetivos para os quais a organizalçao  procura impor seu poder, mais fraca  ela será na conquista de submissão a qualquer um deles.
     A eficácia da empresa moderna em produzir e vender seus produtos, depende da qualidade de sua organização interna, isto é, da extensão e profundidade da submissão dos seus empregados. É bom esclarecer que essa submissão não é imprescindível nos escalões inferiores da empresa; basta mantê-los através do exercício rotineiro do poder compensatório. Isso não exclui a importância  de um programa de motivação  da força de trabalho para elevar o moral do operariado. A submissão entre os executivos deve ser total aos propósitos  da empresa - isto torna-se indispensável. A crença  nos propósitos da empresa - o poder condicionado - é certamente o mais importante. As crenças e aspirações da empresa existem para serem aceitas.
     A relação entre as expressões  internas e externas do poder dentro da organização podem ser observadas na burocracia governamental(basta ouvir os pronunciamentos do presidente, ministros e gerentes do alto escalão), nas associações de classe, no futebol profissional e mesmo no crime organizado.Nada enfraquece tanto o poder externo de uma organização  como a indisciplina  e a discordância  de pontos de vista  de seus integrantes.
     Podemos concluir  que as organizações  vigorosas exigem um firme  condicionamento interno de seus membros para obter  o máximo de resultado externo. Como exemplo, citamos um recruta das forças armadas que, em tese, é intensiva e cuidadosamente instruido sobre os propósitos de sua organização.
     Em resumo: O poder. principalmenmte, quando sua fonte está na organização,não é algo simples. Nem todos os limites  do poder organizado aparecem com nitidez. Do mesmo modo que os indivíduos e as organizações  procuram ampliar o seu poder, em contrapartida,também oa outros procuram resistrir a submissão. E da mesma forma que a personalidade, a propriedade e a organização juntam-se para ampliar o poder, contrariamente são reunidos na resistência a submissão.
     Alerto aos leitores desta postagem que o tema sobre o poder é bastante polêmico com diversas linhas de pensamento. Ao divulgar - de forma sintética - um tema tão complexo cono este, tenho o objetivo de despertar no leitor questionamentos sobre as organizações  públicas e privadas existentes no Brasil de hoje.
     Bibliografia consultada: Galbraith,John Kenneth, Anatomia do Poder - 2ª edição - São Paulo - Pioneira, 1986.