O sistema intermodal pode ser feito com a carga acondicionada em contêineres, ou então pelo sistema "roll-on/roll-off" (ro/ro), onde a carga acondicionada em contêineres é embarcada nos navios porta-contêineres ou "boogies", ou ainda carga embarcada sobre carretas. O contêiner pode ser transportado por caminhão, trem, avião ou navio.
No transporte marítimo, os navios porta-contêineres têm autonomia própria, pois são operados por guindastes ou pontes rolantes com transbordo do contêiner, que é efetuado dentro do navio, liberando veículo e equipamento sem depender de aparelhagens dos portos. Esse sistema chamado ro/ro, derivado dos navios de desembarque dos carros-de-combate na II Guerra, é capz de atracar quase na areia da praia, permitindo a descarga pela rampa existente na proa. Por ele, tropas levavam os primeiros contêineres , de madeira, com alimentos e armas para o teritório ocupado(1).
O ro/ro é empregado no Brasil para transporte de carretas com carga geral unitizada e contêineres sobre pranchas especiais.Esse sistema representa grande economia para prestadores de serviço e maior rotatividade de veículos e equipamentos. A agilização é total, porque são necessários de 2 a 3 minutos para uma oeração de carga ou descarga de cada unidade, sem o emprego de grandes investimentos nos portos.(2)
Roll-on-rol ( ro-ro ), como o própeio termo diz, significa que a carga entra e sai do navio sobre rodas. Dessa forma, ele pode incluir automóveis, semi-reboques com ou sem carga, tratores, contêineres sobre roll-traillers, vagões ferroviários, enfim, qualquer carga que possa entrar e sair rolando. O sistema é, portanto, uma adaptação do ferryboat, mas que utiliza navios especialmente projetados para permitir a entrada e saída de carga , horizontalmente, sobre rodas. (3)
No que pese ter sido a sua origem em 1940, foi somente a partir de 1960 que o ro-ro passou a ser desenvolvido de forma comercial nas rotas do Mar do Norte.
As vantagens do ro-ro são muitas. Mas,entre estas estão, a de habilidade de operar sem necessidade de sofisticados locais de atracação e independência da existência de equipamntos portuários. Outras vantagens: facilidade para transportar uma grande variedade de cargas - contêineres, pallets, traillers, veículos em geral e material pesado e de grandes dimensões - bem como a habilidade de carregar e descarregar, em curto espaço de tempo, amentando a rotatividade do navio.
Dependendo da carga a ser transportada,o navio ro-ro também tem que ser específico. Assim, temos o chamado puro, o de contêineres , carga geral e carga pesada. Os navios são projetados especialmente para o deslocamento horizontal da carga e equipados com sistemas de acesso-rampas e portas - que podem ser localizados na popa, costado ou proa. Mas há casos em que, visado a dar maior flexibilidade ou velocidade na movimentação de carga, mais de um acesso existe em um mesmo navio.
Já o acesso da carga ao navio é feito por meio de rampas que podem ser localizadas na popa - em seguimento ao eixo longitudinal do navio - , na popa - em ãngulo fixo -, na popa - em qualquer ângulo - , no costado e, finalmente, na proa ( em seguimeto ao eixo longitudinal ). Uma vez a bordo, a carga se desloca de um convés ( verdadeiras garagens ) para outro por meio de rampas fixas, rampas móveis ou, em alguns casos, elevadores.
(1)Revista BR Editada pela NTC-Associação Nacional das Empresas de Transportes Rodoviários de Carga. nº 208
(2)Revista do Transporte Rodoviário de Carga-nº 176;
(3)Idem,nº 196.
No transporte marítimo, os navios porta-contêineres têm autonomia própria, pois são operados por guindastes ou pontes rolantes com transbordo do contêiner, que é efetuado dentro do navio, liberando veículo e equipamento sem depender de aparelhagens dos portos. Esse sistema chamado ro/ro, derivado dos navios de desembarque dos carros-de-combate na II Guerra, é capz de atracar quase na areia da praia, permitindo a descarga pela rampa existente na proa. Por ele, tropas levavam os primeiros contêineres , de madeira, com alimentos e armas para o teritório ocupado(1).
O ro/ro é empregado no Brasil para transporte de carretas com carga geral unitizada e contêineres sobre pranchas especiais.Esse sistema representa grande economia para prestadores de serviço e maior rotatividade de veículos e equipamentos. A agilização é total, porque são necessários de 2 a 3 minutos para uma oeração de carga ou descarga de cada unidade, sem o emprego de grandes investimentos nos portos.(2)
Roll-on-rol ( ro-ro ), como o própeio termo diz, significa que a carga entra e sai do navio sobre rodas. Dessa forma, ele pode incluir automóveis, semi-reboques com ou sem carga, tratores, contêineres sobre roll-traillers, vagões ferroviários, enfim, qualquer carga que possa entrar e sair rolando. O sistema é, portanto, uma adaptação do ferryboat, mas que utiliza navios especialmente projetados para permitir a entrada e saída de carga , horizontalmente, sobre rodas. (3)
No que pese ter sido a sua origem em 1940, foi somente a partir de 1960 que o ro-ro passou a ser desenvolvido de forma comercial nas rotas do Mar do Norte.
As vantagens do ro-ro são muitas. Mas,entre estas estão, a de habilidade de operar sem necessidade de sofisticados locais de atracação e independência da existência de equipamntos portuários. Outras vantagens: facilidade para transportar uma grande variedade de cargas - contêineres, pallets, traillers, veículos em geral e material pesado e de grandes dimensões - bem como a habilidade de carregar e descarregar, em curto espaço de tempo, amentando a rotatividade do navio.
Dependendo da carga a ser transportada,o navio ro-ro também tem que ser específico. Assim, temos o chamado puro, o de contêineres , carga geral e carga pesada. Os navios são projetados especialmente para o deslocamento horizontal da carga e equipados com sistemas de acesso-rampas e portas - que podem ser localizados na popa, costado ou proa. Mas há casos em que, visado a dar maior flexibilidade ou velocidade na movimentação de carga, mais de um acesso existe em um mesmo navio.
Já o acesso da carga ao navio é feito por meio de rampas que podem ser localizadas na popa - em seguimento ao eixo longitudinal do navio - , na popa - em ãngulo fixo -, na popa - em qualquer ângulo - , no costado e, finalmente, na proa ( em seguimeto ao eixo longitudinal ). Uma vez a bordo, a carga se desloca de um convés ( verdadeiras garagens ) para outro por meio de rampas fixas, rampas móveis ou, em alguns casos, elevadores.
(1)Revista BR Editada pela NTC-Associação Nacional das Empresas de Transportes Rodoviários de Carga. nº 208
(2)Revista do Transporte Rodoviário de Carga-nº 176;
(3)Idem,nº 196.