20 de jun. de 2012

Projeto das novas ferrovias brasileiras - Valec


   Esse Programa de Revitalização das Ferrovias brasileiras, em termos de propaganda do Govertno Federal, é fabuloso. Entretanto, convém ressaltar que esse programa, bastante ambicioso, não vem embasado de um Planejamento Estratégico que contemple a Logística de transporte de cargas e passageiros do país, onde o intermodalismo deverá  ter destaque. É bom lembrar ao leitor deste blog que a matéria deste vídeo não faz alusão as bitolas existente no país, e que precisam ser padronizadas, para termos uma unidade nacional de ferrovias.Entendo que, a bitola padronizada deverá ser a de 1,60 metros, e que os trechos de bitola métrica deveriam ser complementados com mais uma linha para a bitola de 1,60 metros, antes de demarrar o programa divulgado no vídeo em tela.
   Antevejo nesse contexto, a participação das hidrovias  no transporte intermodal, além do ferrovário e rodoviário; é por isso que defendo a elaboração de um Planejamento Estratégico de transporte no Brasil.

2 comentários:

Unknown disse...

Imfelizmente no Brasil a despeito de outros países do mundo, não existe projetos e programas de interligação para tudo que é lançado pelo governo.
Quando um projeto importantissimo como este de recuperação da malha ferroviaria está sendo lançado; Outro de integração de passageiros já deveria ser alinhado, para não haver perca de tempo e desgaste de bilhões de reais.
É facil colocar outras empresas que entendam de transporte de passageiros coligadas a Valec, para trabalharem em paceria, é implementarem estações ao longo do trecho da malha ferrea Brasileira.
Jailson Duarte Silva GC 1° Periodo noite, Faculdade Fama; Seu aluno das aulas de terça.

Leoni disse...

Existem atualmente no Brasil no mínimo 8 bitolas ferroviárias, que são:
I -1,60 m Na região sudeste SP, MG, RJ e em expansão pela Valec.
II -1,43 m Ferrovia isolada Amapa-AP, linhas 4 e 5 metro de SP e metro de Salvador-BA (em implantação) ~210 km.
III-1,35 m Bonde de Santos-SP turístico (Única no mundo).
IV- 1,10 m Bonde Santa Teresa-RJ turístico/passageiros.
V - 1,00 m Em praticamente todo território+bonde E.F.Corcovado-RJ e E.F. Campos do Jordão-SP turísticos.
VI- 0,80 m Locomotivas Krauss da antiga Cia Docas de Santos.
VII- 0,76 m Ligação São João Del Rey-Tiradentes-MG turístico.
VIII-0,60 m Trecho Pirapóra-Perus-SP turístico (em restauração).
Destas, apenas a de 1,0 m com 23.678 km (73%) e a de 1,6 m com 6.385 km (27%) já inclusos os 510 km de mistas são relevantes, conforme dados da ANTT de setembro de 2011.
O governo federal tem acenado com muitos projetos utilizando trens de passageiros convencionais regionais em média velocidade max. 150 km/h como SP-Campinas, SP-Sorocaba, SP-Vale do Paraíba, SP-Santos,
(Com cremalheira), entre outros, utilizando parte da estrutura existente, semelhante projeto em curso na Argentina, numa expansão gradual e econômica, porem nenhuma teve prosseguimento, pois seria uma forma prática de se demonstrar ao governo federal de como se é possível implantar de forma gradativa, um trem de passageiros de longo percurso com custo, manutenção e tempo de implantação extremamente menor em relação ao TAV.
Entendo que deva haver uma uniformização em bitola de 1,6 m para trens suburbanos de passageiros e metro, e um provável TMV no Brasil,
e o planejamento com a substituição gradativa nos locais que ainda não a possuem, utilizando composições disponíveis reformadas em 1,6 m em cidades como Teresina-PI, Natal-RN, Maceió-AL, João Pessoa-PB, Salvador–BA operadas que ainda as utilizam em bitola métrica, com base comprovada em que regionalmente esta já é a bitola nas principais cidades e capitais do Brasil, ou seja: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, e Curitiba (projeto), e que os locais que não a possuem, são uma minoria, ou trens turísticos.
Quanto aos desgargalamentos, entendo que deva investir urgentemente para construir o rodoanel, juntamente com o ferroanel norte e leste por questão de menor custo, alem de se reservar as últimas áreas periféricas paralelas disponíveis para estações ferroviárias em SP, como o:
I ª Pátio do Pari,
II ª Área entre a estação da Luz e Júlio Prestes (Bom Retiro) no antigo moinho desativado, e recentemente demolido.
III ª Cercanias da estação da Mooca até a Av. do Estado na antiga engarrafadora de bebidas desativada no município de São Paulo.

(Continua)